Parte 11


Um encontro com o destino

''Onde eu estava quando Michael Jackson morreu? Eu estava naquele mesmo mercado Gelson's onde Michael e eu costumávamos nos encontrar quando ele era um adolescente.''

A última vez que eu tinha conversado com ele foi no Beverly Hilton Hotel, cerca de três anos antes dele morrer. Michael estava saindo de uma sala de reuniões com um grupo de empresários.

Michael veio e me abraçou dizendo: "Oi, como vai você?"

Eu disse: "Eu estou bem. Como você está? Você está maravilhoso!"

Eu o belisquei na bochecha.

Ele disse: "Bem, eu estou em um encontro com esses homens para ir para o Japão novamente. Eles estão planejando um festival japonês e gostariam que eu me apresentasse." Aquilo foi o final e, então, ele acenou adeus quando ele correu rapidamente para uma limusine.

Foi a última vez que eu vi Michael Jackson. Eu naturalmente me perguntava como ele estava fazendo em Neverland, mas eu nunca tive a chance de perguntar a ele.

O dia que ele morreu, eu estava comprando no Gelson's e eu me dirigi a um publicitário do entretenimento amigo meu. Ficamos pelo corredor de flores do mercado e começamos a conversar. Sua mãe tinha se mudado para uma casa nova que ele lhe havia comprado e estava comprando flores no Gelson's.

De-repente ele recebeu uma mensagem de texto de alguém na UCLA. Ele foi informado que Michael Jackson havia falecido. Ele virou-se e me deu a notícia.

Oh, eu fiquei tão tonta. Eu quase desmaiei e comecei a cair para a frente. Eu estava tão chateada que eu gritei. Comecei a chorar que ele me segurou para que eu não caísse. Então, eu imediatamente corri para o telefone pedindo ao gerente se eu podia usá-lo para chamar meu filho. Ele costumava tocar com os meninos do Jackson na propriedade deles quando ele era muito jovem, e eu pensei que ele gostaria de saber.

Então o gerente começou a contar para todo mundo sobre isso no supermercado.

Eu corri e comprei um cartão e escrevi uma nota de consideração para a família de Michael, eu comprei três grandes buquês de flores brancas e corri para a casa deixar o cartão na caixa do correio. Já havia cerca de 24 fotógrafos e 10 caminhões de imprensa lá, todos permanecendo lá esperando pelos outros membros da família Jackson chegarem do UCLA Hospital.

Foi muito chocante e muito triste. Foi como uma trágica perda. Eu entrei em um luto profundo por várias semanas, sentindo grande empatia por Katherine, Joe e as três crianças de Michael.

Quando estava no Gelson's, no dia, hora e o minuto que o publicitário me contou que Michael Jackson acabara de falecer, eu senti como se um dedo frio me tocasse no ombro, justamente como quando ele brincava de esconde-esconde comigo.

Na verdade, foi a voz de Michael que eu ouvi.

"Oi Gloria. Eu apenas vim para dizer adeus."

É como se eu pudesse ouvir suas palavras e sua voz em minha mente dizendo adeus para mim no supermercado Gelson's.

Isto é o que eu pensei que tinha acontecido, e eu sinto um calafrio percorrendo minha espinha. Isto é porque eu quase desmaiei. Eu queria explicar o quão próxima eu me sentia dele. Eu sinto muito que ele faleceu.

Quando penso em Michael Jackson, eu sei que ele está olhando de cima, onde ele está para sempre dançando e cantando no arco-íris do céu.

Há muitas histórias verdadeiras não contadas de esperança e inspiração que eu poderia compartilhar com você. A intenção dele era transformar Neverland em um paraíso para todas as crianças do mundo e seu espírito viverá para sempre.''

* FIM*